Que o povo brasileiro ama empreender isso eu já sei e você também, mas será que nós sabemos como lidar com essas mulheres no nosso dia a dia? Eu tenho visto alguns posts viralizarem nas mídias sociais de mulheres que começaram a empreender no meio dessa pandemia de covid-19 e que foram humilhadas por clientes ou potenciais clientes. É claro que, à primeira vista, ficamos indignados, tristes, mas será que sabemos como ajudar para que isso não aconteça? Nesse artigo, vou abordar 4 dicas para ajudarmos nossas amigas empreendedoras de forma simples e prática.
- Demonstre interesse:
Parece simples e bobo, mas ajuda demais. Pergunte por que ela teve a ideia; o que ela almeja com esse novo empreendimento; porque escolheu aquele segmento. A jornada empreendedora é muito solitária e gera oscilações de sentimentos: como medo, angústia, excitação, felicidade. E saber que tem gente disposta a ouvir é reconfortante e traz uma injeção de ânimo.
- Se puder, ajude.
Muitas de nós temos competências profissionais para ajudar quem está começando, por exemplo, ou até mesmo quem já começou”. Por que não oferecer ajuda? Mesmo que a pessoa não aceite, isso demonstra carinho, atenção.
- Divulgue.
Muitas vezes, nossas amigas empreendem em áreas um pouco distantes da nossa realidade seja em termos de desejo, necessidade, preço. E mesmo assim podemos ajudar divulgando em nossas mídias sociais. Nunca sabemos quem dos nossos seguidores pode vir a precisar daquele produto/serviço. Então, curta as fotos; comente; compartilhe que sua amiga empreendedora ficará muito feliz. E claro! Se puder, faça boca a boca. Ainda é o modo mais efetivo de gerar novas vendas para qualquer empresa.
- Não peça nada de graça.
Você já ouviu a frase: “Não me peça para dar de graça a única coisa que eu tenho para vender.”? Quem disse isso foi uma atriz carioca famosa – na década de 1960 – chamada Cacilda Becker. E até hoje essa frase é absolutamente atual. É bastante comum quando estou dando consultoria de Marketing, as mulheres comentarem que os amigos pedem as coisas na “maior cara de pau”. Algumas revelam que ficam sem graça de dizer não, já as que dizem, relatam perder a amizade em algumas situações. Aí, vem a pergunta: “Você entra em uma loja e cogita pegar algum produto de lá e não pagar por isso? Não, correto? Então por que as pessoas acham que a empreendedora pode simplesmente dar aquilo que ela vende? Só por que ela não é uma loja? Só por que ela não é famosa? Só por que ela não é “grande”? Isso não tem nenhuma fundamentação lógica.
Por isso, nesse artigo, eu quis trazer de forma didática algumas ideias de como ajudar as mulheres empreendedoras desse Brasil sem, necessariamente, ter que comprar o que ela vende. Reparou que tudo o que eu dei de dica custa R$ 0 – zero reais? Isso é para a gente refletir como nossas atitudes podem valer tanto quanto uma venda.
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